Furto sensual
Este furto sensual
do qual somos vítimas,
mas também condizentes,
propagando a maldade cívica,
é ladrão de consciências,
já agora à vontade,
perdidas e iludidas
no porão da vaidade.
À Afrodite dados foram,
e são agora ao querer,
perdidos em loucuras
sem saberem o porquê:
E vos digo, ó estúpidos,
o porquê deste cenário:
A vós não basta ignorância,
mas caráter ser precário.
Edgar Ramos
Enviado por Edgar Ramos em 03/11/2024