Medo: uma palavra,
quatro letras e nada
mais, como dizem
os que acham que vivem?
Medo: o refúgio
da introspecção,
do que há de profundo
em pessoa ou assunto.
Medo: motor íntimo
de nossa porca vida
por apego máximo
a qualquer mínimo.
Medo: revelação
de nossos segredos
mais escondidos
por puro aconchego.
Medo: fim da coragem
ou início da descoberta
do que há a esmo
em nós mesmos?
Medo, o que tu és?
Tudo isso ou nada disso?
Tu és o inevitável
que é moldável...
Tu não és nossa bolha,
tu és o mundo inteiro!
E, sim, por inteiro
nossa chance de escolha.
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