Poema de amor, poema de dor.
A cada dor, a mesma repetição,
o mesmo querer, o mesmo sentir,
o mesmo ir e regredir. Se trata
de um repetir sob outras palavras...
E, debaixo delas,
o mesmo sentimento
encantador, como são todos,
enganador, como são todos,
e emanador dos que são loucos...
Loucos autores, loucos poemas.
Prenda os
escritores loucos, patetas.
Prenda-os!
Escritores tolos naquela
ideia de amor estúpida,
lamentando, como súplica,
essa maldita ideia de amor
que não passa de ideia lúdica.